Histórico de Dominária

O continente de Dominária foi encontrado por humanos fugitivos de um antigo reino já destruído e esquecido pelos que residiam lá e ainda vivem. Várias galeras imensas vieram para esta ilha de proporções continentais em busca de uma nova vida longe da destruição e do caos que se instalou na sua terra natal. Liderados por Aldaran, e sua esposa, Helena, aportaram em uma baía aonde futuramente seria fundada a cidade de Tituville, viram na nova terra uma região com grande potencial. Começaram imediatamente uma marcha para Leste, procurando o local mais próprio para a fundação da grande capital do novo reino, que se chamaria Kjeldor, em homenagem a Kjeld, o deus da Paz e Justiça venerado pelos novos colonos.
Após 45 luas de viagem, encontraram uma cordilheira com altos cumes que se estendia até aonde a vista alcançava. Decidiram então rumar para o norte, aonde encontraram uma grande planície após 30 luas de caminhada. Durante um sonho, Aldaran viu uma enorme cidade edificada naquele lugar, aonde eles acampavam. Acreditando ser aquilo um sinal enviado a ele por Kjeld, logo pela manhã o trabalho na construção do castelo começou. Aproveitando o material de algumas colinas recobertas de florestas que haviam nas redondezas, eles iniciaram a construção daquela que haveria de se tornar a capital de todo o Reino Kjeldorano.
Após 5 ciclos, eles concluíram a construção do Grande Castelo Kjeldorano, e a cidade de Kjeldor já contava com várias casas, alguns estabelecimentos comerciais e muitas fazendas para o cultivo de alimento. Já haviam sido encontrados vestígios de ouro e prata nas montanhas à leste de Kjeldor, e algumas pessoas foram para lá para minerá-las. Algumas pessoas voltaram para a região de desembarque e estabeleceram uma rota segura para trafegar com mercadorias que ainda estava nas galeras e com peixes pescados na orla. Após um ciclo, o reino de Kjeldor já contava com estrutura para ser auto-suficiente, com mais três províncias além de Kjeldor: Tituville, no local aonde as galeras atracaram, Icatia, aonde foi descoberto ouro nas montanhas que foram denominadas Karplusanas, e Aldaran, em homenagem ao rei Aldaran, situada em um local muito propício para a agricultura.
Algum tempo depois, alguns exploradores Kjeldoranos encontraram ao Norte um bosque frutífero, que foi denominado de Afivaya. Nas suas margens, foram fundadas duas cidades: Liriel e Avarra. Foi também descoberto um filão de pedras preciosas nas montanhas Karplusanas à leste de Tituville, e lá foi fundada mais uma colônia mineradora, chamada Nevrasin. Três ciclos depois, foram descobertos três excelentes pontos de pesca no litoral de Kjeldor: um à oeste de Aldaran, aonde foi fundada Motávia, um ao norte de Aldaran, aonde foi fundada Porto Norte, e uma ao norte do bosque de Afivaya, aonde foi fundada Aluren.
Tudo ia bem para o reino Kjeldorano. Após três ciclos, os habitantes naturais das Karplusanas, os anões e gnomos, fundaram uma aliança com Kjeldor, bem como os habitantes elfos e halflings da floresta densa do sul chamada de Yavimaya. O contato com esses novos povos consolidou de vez o reino de Kjeldor. Apenas uma região ainda continuava inexplorada: o enorme pântano à leste do reino. As únicas pessoas que se atreveram a entrar lá foram os aventureiros conhecidos como os Cavaleiros de Aldaran, formados por Daren, o filho de Aldaran e Helena, o mago necromântico Lim-Dûl, o arqueiro Lantar, o sacerdote de Kjeld Haven , a espadachim Sinele e a amazona Dara. Eles entraram no pântano no ano XII de Kjeld (O ano I foi marcado como sendo o ano da chegada dos futuros Kjeldoranos à Dominária).
No fim do ano XII aconteceu o primeiro incidente da história de Kjeldor: um ataque de goblinóides à cidade de Icatia, que só não sucumbiu à ferocidade do ataque graças à intervenção imediata de Aldaran. Os goblinóides foram rechaçados, mas uma fatalidade ocorreu. Aldaran foi ferido gravemente, e foi levado de volta às pressas ao castelo. Todos os sacerdotes de Kjeld e Serra foram mobilizados para tentar curá-lo, mas ele veio a perecer algumas luas depois. Por sorte, dois dias antes de sua morte, seu filho Daren chega do pântano, sozinho e ferido, mas nada muito grave. Com a morte do pai, Daren é proclamado rei de Kjeldor.
Depois da grande guerra com os goblinóides, as cidades de Nevrasin e Icatia continuaram a sofrer ataques quase periódicos, o que fez Daren transformar as cidades em postos militares avançados, para retaliar a ameaça e impedir que os ataques se tornem mais constantes.
No ano XV, começou um inverno que dura até os dias de hoje, o ano XXXVI. Este inverno prolongado têm sido chamado pelos magos e estudiosos de Era glacial, e parece ser um evento natural. A relação com os elfos, halflings, anões e gnomos têm melhorado a cada dia, e há muito que os ataques dos goblinóides pararam. As cidades já se desenvolveram bastante, foram feitos mapas, estradas, estudos da navegabilidade dos rios e oceanos, e tudo ocorre segundo o desejo de Aldaran.

Descrição das cidades de Kjeldor

Kjeldor ==> É a capital e metrópole de Kjeldor, com 2.000.000 de habitantes, de raças das mais diversas. É também o centro comercial mais famoso do reino de Kjeldor, dos reinos montanhosos e da floresta de Yavimaya. A população da cidade é mista, podendo-se encontrar representantes de qualquer espécie, mas os humanos são predominantes. Existe uma feira no centro da cidade, conhecida por todos como A Grande Feira, que ocorre uma vez por estação, que reúne pessoas de todos os cantos dos reinos. Lá pode ser encontrado vários itens de todas as origens, e às vezes, alguns que ninguém sabe de onde vieram.

Liriel e Avarra ==> São duas cidades pequenas que fazem a coleta das frutas do bosque de Afivaya. Não possui forças militares ou estabelecimentos comerciais, vivem em função do comércio com Kjeld.

Icatia e Nevrasin ==> Duas cidades mineradoras, que foram transformadas em postos avançados, mas que atualmente se encontram fracamente armadas militarmente. Toda a sua produção é enviada para Kjeldor.

Aldaran ==> Cidade que vive da agricultura, e serve como entreposto entre Kjeldor e Motávia.

Aluren ==> Cidade pesqueira que possui o melhor ponto de cultivo de mariscos finos, muito apreciados pelos donos de restaurantes em Kjeldor. Eles desenvolveram uns artefatos que consistem em câmaras que sempre ficam refrigeradas no seu interior para poderem transportar os mariscos sem que se estraguem.

Porto Norte ==> Cidade que possui um excelente ponto pesqueiro de peixes grandes, como atuns e barracudas. Algumas vezes, esses navios pesqueiros avistam ao longe algumas embarcações, mas nunca alguma dessas embarcações veio fazer contato com eles.

Motávia ==> Cidade pesqueira que fornece a maior parte da matéria prima para os restaurantes de Tituville, e também mineram um metal vermelho brilhante que encontra-se apenas no fundo do mar à costa desta cidade. Este metal é muito apreciado pelos anões, mas não se consegue extrair muito dele por causa do difícil acesso e da grande profundidade na qual se encontra.

Tituville ==> Cidade recreativa, aonde as pessoas vão quando querem férias e descanso. A cidade provê todo o tipo de diversão, desde que se possa pagar por ela. É aonde se encontram os restaurantes e estalagens mais luxuosos (e mais caros) de toda a Kjeldor. Inclusive a Imperatriz Élfica de Yavimaya costuma passar lá um período de pelo menos 10 luas por ciclo.


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